Como devem recordar-se, fiz em 2009 uma cirurgia ao colo do útero, procedimento efectuado para retirar lesões pré-cancerosas. E por ter feito isso, pelo menos um dos cenários pode acontecer:
- Insuficiência istmo-cervical: insuficiência (ou incompetência) istmo-cervical quer dizer que o colo do útero é mais "fraco" que o normal, ou que sempre foi mais curto ou que por algum motivo se tornou mais curto, tendendo a dilatar e afinar sem que hajam contracções, só pelo peso do bebê. O grande problema é que a dilatação pode acontecer rápido demais e o bebê nascer muito antes do tempo, ainda no segundo trimestre, quando ainda não tem condições de sobreviver fora da barriga, com menos de 20-22 semanas. É o chamado aborto espontâneo tardio. Ou então o parto pode acontecer já no terceiro trimestre, mas o bebê ainda é muito prematuro (com menos de 32 semanas de gravidez), o que pode causar problemas à saúde dele.
Para remediar esta situação pode ser implementado a ditadura do repouso absoluto para evitar a sobrecarga do colo do útero, efectuar cerclagem (costura do colo do útero) ou as duas anteriores combinadas;
- Outra situação possível e igualmente chata é simplesmente o meu colo do útero não dilatar de todo, em que do procedimento cirúrgico ocorreu uma má cicatrização tornando o colo do útero fibrosado, ou seja praticamente sem elasticidade nenhuma. Remédio para isso é partir para cesariana.
- Outra situação, é não acontecer nenhuma das hipóteses supramencionadas. Tenho tido uma gravidez tão tranquila, pelo que torço, acredito e espero que continue a desenvolver-se dentro da normalidade, como se nunca tivesse sido "mexida" ali em baixo.
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