segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Diminuição de 10% na venda de leite adaptado para bebés...

Queria acreditar que isso deve-se a uma geração de mães bem formadas e informadas, pelo que optam por dar leite materno aos seus bebés...
Mas infelizmente aposto, que há dedo da crise e teta da vaca nesta história...

13 comentários:

  1. E há quem esteja a pôr mais água que a indicada no leite... para render mais. É triste =(

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  2. É mesmo triste, lamento pelas mãe que não puderam amamentar independentemente dos motivos e vêm-se hoje em dia com uma conta de leite adaptado absurda tendo em conta o nosso contexto socio-economico.... triste, pá, algo que é sempre melhor que a introdução precoce do leite de vaca, o ministério da saúde tinha a obrigação de intervir nos preços dessas latas...e já agora na intensa promoção da amamentação que, claro, seria o ideal.

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  3. Esta gaita começou nos anos 70 e 80, o raio de uma ideia tão enraizada de que o leite materno é fraco e que é bem dar leite de lata. E olha que esta treta para se ir embora não está fácil.

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  4. Ai meninas, fico doente com estas coisas! O pior é que normalmente são as pessoas com mais necessidades é que nem têm informação nem orientação para ter sucesso na amamentação e acabam por optar pelo leite de lata sem ter possibilidades de o comprar.
    Eu não amamentei mais de 2 meses o meu primeiro filho, tudo culpa minha, e gastei balúrdios em aptamil. Já a segunda, ganhei juizo na tola e, até aos seis meses não gastei um cêntimo para a alimentar. ;)

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  5. Bem formadas e informadas?? Quer dizer que se nao amamentarem nao sao bem formadas?? hummm...Dislike.

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    1. O anónimo não leu bem, quis dizer exatamente o que escrevi, ou seja, que as maes que amamentam são de facto mães bem formadas e informadas, nisso acho que somos capazes de concordar, não acha?
      Não disse obviamente o contrário. Até, inclusive, se ler mais abaixo nos comentários mostro-me bem compreensiva com as mães que optam, independentemente dos motivos, pelo leite adaptado.
      beijinho

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  6. Existem mães bem informada e formadas que simplesmente não querem amamentar, e só por isso deixam de ser bem informadas e formadas??!?!?

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  7. Se a Dreia mostra-se compreensiva pelas mães que optam pelo leite adaptado, então porque fala tanto neste assunto?
    Gostaria muito que enumerasse os benefícios que terá um bebé amamentado, assim como um bebé que criou-se com leite adaptado.
    E já agora, os "malefícios" que os bebés de leite adaptado poderá enfrentar.!.... Nenhuns, não é?!

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    1. Não percebi porque isso incomoda tanto. Se é uma opção tomada em consciência mais uma razão para saber que o que aqui foi escrito está perfeitamente correcto.
      Depois, não querer amamentar é uma opção, como é evidente. Mas o facto de poder optar não quer dizer que todas as hipoteses estejam em pé de igualdade em termos de qualidade da alimentação que providenciamos para os nossos filhos. Aos mais crescidos também temos a opção de não dar sopa, nem legumes e enchê-los de hamburgueres e fritos, no entanto não quer dizer que ambas as dietas sejam equilibradas e saudáveis.

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  8. "RESUMO
    Neste artigo fez-se uma revisão dos riscos associados à alimentação das crianças com leite artificial, nomeadamente dos riscos
    para a criança, para a mãe, para o ambiente e para a sociedade. Na criança está aumentado o risco, entre outros, de mortalidade,
    gastroenterite aguda, otite, infecção respiratória baixa, asma e atopia, doença celíaca, diabetes mellitus tipo 1, doenças
    inflamatórias do intestino, leucemias agudas e linfomas, obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial e colesterol,
    morte súbita do lactente e má-oclusão dentária. Na mãe está aumentado, entre outros, o risco de cancro da mama, cancro
    do ovário, obesidade, enfarte agudo do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2, depressão pós-parto, doença da vesícula biliar e osteoporose.
    Para o ambiente, alimentar com leite artificial aumenta o consumo de recursos que começam a escassear, e a acumulação
    de lixo não-biodegradável. Para a sociedade, há repercussões nos orçamentos familiar e do estado e consequências
    relacionadas com a alteração da vinculação mãe-bebé.
    Procurou-se com este artigo reforçar a importância da promoção, protecção e apoio do aleitamento materno."

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