Eu sempre gostei de crianças, a ponto de querer ser mãe. Contudo, sempre vi os filhos dos outros, tal como é, dos outros. No fim do dia, eu ia para a minha casa e as crianças para a casa dos seus pais... "ufah que alívio" pensava eu!
Agora sendo mãe, compreendo que não se trate de paciência ou de ter mais ou menos vocação, é um amor incondicional que não se explica, vive-se! Sim, antes de ser mãe até lia frases do género e achava-as tão clichês... mas na boca de quem as profere são tão sentidas, de uma forma que só hoje entendo!
O meu filho é a luz dos meus olhos... e olha que durante a gravidez andava tão deslumbrada, porque de facto na barriga eles são uns anjos, além dos pontapés, não choram, não pedem para mudar a fralda, não têm dores, estão protegidos a 100% de todas as agressões externas, ser mãe assim, naqueles 8 meses foi tão fácil... tive o filho perfeito naquela altura (credo... o meu filho é perfeito, mas creio que entendem o significado que incuti naquela palavra). Mas depois de nascer... são os choros por vezes insuportáveis, é toda uma série de actividades de vida que temos de ver satisfeitas, e agora que ele nem dorme tanto, não me limito ao "come, muda fralda e dorme" tento ser a mãe-educadora-animadora, é cansativo quando o dia corre bem (mas magnífico), agora imaginem como é quando ele está mais difícil!
De dia para dia vejo-o crescer, ocupa cada vez mais espaço nos meus braços e no meu coração! Só esta semana já me fartei de chorar com ele por causa dele, é pela primeira gargalhada, é ver aqueles olhinhos a seguir objectos, as mãos a querer agarrar tudo sem permissão, é vê-lo a fazer força por se manter em pé, tudo para ele (e para mim) são pequenas vitórias, e é isso mesmo que mexe comigo de uma forma como nunca sonhei... choro por ele, choro porque está a crescer... e porque cresceu... cada vez mais é menos bebé (salve seja) e mais menino... a luz dos olhos da mãe... indeed!
É tão bommmmmmmmmmm ser mãe :)
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